quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Festa da C.Ss.R. em Aparecida

No dia 09 de novembro no Santuário de Nossa Senhora Aparecida foi realizado os festejos de encerramneto do Jubileu de 275 anos da Congregação do Santíssimo Redentor (Missionários Redentoristas)
Confrades Redentoristas do Brasil reunidos em Aparecida com o Governo Geral.





Assembléia

Missionários Redentoristas realizaram a Assembléia anual de estudos em Bom Jesus da Lapa, durante os dias 03 a 06 de novembro. Na ocasião, o Governo Geral da congregação encerrou a visita, chamada de canônica, na Vice-Provincia da Bahia, com as presenças do Superior Geral, Pe. Josef Tobim, o Conselheiro Geral, Pe. Jarek Dembek e o Vice-Provincial de Manaus, Pe. José Soares.Confrades da Vice-província da Bahia reunidos em Bom jesus da Lapa-Ba com a presença do Governo Geral,Pe. Josef Tobim, o Conselheiro Geral, Pe. Jarek Dembek e o Vice-Provincial de Manaus, Pe. José Soares.
Conselho da Vice-província da Bahia com o Governo Geral e seus acompanhantes







domingo, 9 de novembro de 2008

* Artigos dos formandos.

Você sabia?

A vida é para ser vivida com dignidade e respeito. No sentido religioso, ela é um precioso dom dado por Deus, onde ninguém pode desrespeitar, mas, trata-la com responsabilidade, criando oportunidades para defendê-la das ambições humanas.Você sabia? O serviço de notícias SDV (Situação da Defesa da Vida), divulgou um boletim informando que o Congresso brasileiro no início de julho deste ano, derrotou por 57 a 4 votos o projeto de lei apresentado pelo governo Lula, este pretendia legalizar o aborto durante os nove meses de gestação.Você sabia? O governo Lula em 2005 fez um acordo junto a ONU de, “corrigir o modo repreensivo com que se trata atualmente o problema do aborto”, e “ apresentar uma proposta para revisar a legalização punitiva do aborto”. (citações que constam no documento das nações unidas). Assim, para cumprir seu acordo junto a ONU, o governo Lula deu o seu pleno aval para que o projeto do aborto em 2005 fosse legalizado durante os nove meses de gravidez, e mais a relatora do projeto foi a ex-deputada Jandira Feghali do Rio do Janeiro, o projeto pretendia “...tornar o aborto um direito até os três meses de gravidez, mas revogava despretensiosamente em seu final o artigo 124 do Código Penal. A armadilha talvez pudesse ter passado despercebida pelo povo e pelos legisladores, o que foi quase conseguido, quando poucos minutos antes da primeira votação, já nos últimos meses de 2005, um assessor de um deputado federal, lembrou em uma reunião da bancada pró-vida que: se o artigo 124 do Código Penal era o dispositivo que definia o aborto como crime, revogando este artigo, todos os tipos de abortos deixariam de ser crime em quaisquer circunstância, e com isso estaria na realidade legalizando qualquer tipo de aborto...Um golpe de mestre, mas esperado”.Com a segunda derrota consecutiva o deputado petista José Genoino, afirma que irá reunir as 52 assinaturas de seus colegas de parlamentos para desarquivar o projeto, para levá-lo pela terceira vez a votação no plenário da Câmara. Que desrespeito a vida humana! Mas ainda não é tudo. Você sabia? Que num programa televisivo... Nosso ministro da saúde José Temporão, foi perguntado pelos jornalistas: “Senhor ministro, [se o aborto for legalizado], como o Brasil teria condições de financiar [um milhão e meio de] abortos [que dizem ser feitos todos os anos] se nos hospitais estão faltando gazes, esparadrapos e os brasileiros em muitos locais não tem condições de fazer até um simples exame de sangue?” “Sabe o que o ministro respondeu”? “Se o Brasil legalizar o aborto, não faltarão recursos internacionais”.Nada contra o presinte Lula e seus aliados, ao contrário, apenas sou a favor da Vida e da Dignidade Humana.Você sabia? Uma pesquisa realizada pelo datafolha mostra que: “o percentual dos que achavam a prática do aborto muito grave foi de 61% em 1998 para 71% em 2007. “ O avanço é espantoso”, afirma ainda o texto da Folha. “ Hoje”, segundo o Datafolha, “ só 3% da população consideram moralmente aceitável fazer um aborto, contra 87% que acham isso moralmente errado”.È louvável o seu trabalho e de milhões de brasileiros que lutam a favor da vida e dos princípios éticos, assim, não tenhamos medo de opinar e denunciar as práticas imorais que vão formando uma cultura de morte. (Artigo baseado em informações da SDV).

José Fábio Reis de Oliveira
Noviço Redentorista

* Agenda da VP-Bahia.


AGENDA DA VICE-PROVÍNCIA DA BAHIA
DEZEMBRO – 2007
Patrono: São João (27.12.)
Virtude do mês: Abnegação de si mesmo e amor à cruz
“Se alguém quiser vir após mim, abnegue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga” (Mt 6,24)
01 - 2ª-f
01-07 - Semana Vocacional – Tobias Barreto-SE
02 - 3ª-f
03 - 4ª-f
04 - 5ª-f
05 - 6ª-f
06 - Sáb.
07 - Dom.
08 - 2ª-f IMACULADA CONCEIÇÃO 36 Anos da instituição da missão redentorista da bahia
09 - 3ª-f
10 - 4ª-f Aniv. Ord. Pe. André
11 - 5ª-f
12 - 6ª-f - Festa de NOSSA SENHOrA de Guadalupe
13 - Sáb. Aniv. Pe. Carlos
14 - Dom.
15 - 2ª-f
16 - 3ª-f Aniv. Ord. Pe. João Batista
17 - 4ª-f
17-21 - Estágio vocacional - Salvador
18 - 5ª-f
19 - 6ª-f Aniv. Ord. Pe. Roque
20 - Sáb. Aniv. Pe. Estanislau
21 - Dom.
22 - 2ª-f
23 - 3ª-f Aniv. Ord. Pe. Pedro
24 - 4ª-f
25 - 5ª-f NATAL
26 - 6ª-f Aniv. Ord. Pe. Rosivaldo
27 - Sáb.
28 - Dom. SAGRADA FAMILIA Aniv. Pe. Francisco Deluga
29 - 2ª-f
30 - 3ª-f
31 - 4ª-f


* Pinturas, Obras e músicas de Santo Afonso.


Pinturas
Cristo pintado por Santo Afonso

Quadro pintado por Santo Afonso

Obras
Santo Afonso aos 32 anos de idade publicou sua primeira obra, Máximas Eternas. Daí, até sua morte foram 111 obras.
O êxito editorial de Afonso é unico na história da espiritualidade, da teologia e da cultura universal: suas obras contam com mais de 21.000 ediçoes em 70 linguas diferentes.



Músicas da Autoria de Santo Afonso

Dulcíssima espernça

1 - Dulcíssima esperança, meu belo amor, Maria, tu és minha alegria, a minha paz és tu! Quando teu nome eu chamo, e em ti, Maria, eu penso, então um gáudio imenso me rouba o coração! (bis)

2 - Se algum mau pensamento vem perturbar a mente, se esvai apenas sente teu nome ressoar. Nos mares deste mundo, tu és a estrela amiga que o barco meu abriga e pode enfim salvar! (bis)

3- Debaixo de teu manto, minha Senhora linda, quero viver e ainda espero aqui morrer. Porque se a ti amando, me toca a feliz sorte de te invocar na morte , terei seguro o céu!

4- Estende-me teus braços, de amor serei cativo, no mundo enquanto vivo, serei fiel a ti. Meu coração é presa de teu amor clemente; a Deus farás presente, do que já não é meu! (bis)


Cânticos Redentoristas


1 - O Espírito Santo está sobre mim porque ele me ungiu, porque ele enviou-me para anunciar o seu Reino de amor. O Senhor enviou-me para levar a todos o seu Evangelho, a Boa Nova da graça, da paz, do perdão e da libertação.
Assim espero que seja copiosa, que seja abundante, a graça Divina da Redenção. (bis)

2 - O Espírito Santo mandou-me dizer, sobre tudo aos pobres, que são eles bem-vindos na casa do Pai, no seu Reino de amor. O Senhor me pediu que dissesse aos cegos que eles verão, e que os presos se alegrem, que veio para eles a libertação.

* Santo Afonso.



Santo Afonso Maria de Ligório


AFONSO, O PRIMOGÊNITO.

Dom José de Ligório e Dona Ana Catarina Cavalieri, deste casal, nasceu, em 27 de setembro de 1696, na bela residência de Marianela, Afonso Maria de Ligório, primogênito bem nascido, filho esperado de um casal da elite napolitana, teve o seu destino anunciado pelo pe. Francisco Jerônimo, jesuíta, amigo dos Ligório. Quando visitou o recém-nascido, com apenas três dias de vida, disse: Este menino viverá até a idade muito avançada, não morrerá antes de seus noventa anos. Será bispo e fará grandes coisas por Deus.


AFONSO, ARQUITETO, PINTOR E MÚSICO

A educação de Afonso foi caprichada. Ainda garoto, teve professores de gramática, literatura, poesia italiana e latina; estudou francês, grego e também filosofia, matemática, geografia, arquitetura, música e pintura. Como jovem inteligente, ele soube aproveitar todas as oportunidades que a sua condição pessoal, a energia de seu pai e o empenho dos mestres lhe ofereceram.
Em desenho, pintura, arquitetura, Afonso teve um êxito maravilhoso, desenhou varias imagem de do Menino Jesus, de Jesus Crucificado, assim como de numerosas Madonas.


AFONSO, ADVOGADO

Com 16 anos e meio, em 1713, ele recebeu o diploma de advogado e doutor. Afonso é considerado o melhor advogado de Nápoles, e neste mesmo ano de 1723, o Duque Felipe Orsini de Gravina lhe confiou uma causa complicadíssima contra Cosme III de Medicis, Duque de Toscana. Muito dinheiro estava em jogo. Estudou a fundo o processo, estava convicto da sua defesa e da legalidade da sua argumentação, todavia perdeu a causa. Do que se sabe sobre este episódio é que o poder político e o poder do dinheiro venceram a justiça.
Transtornado, após ouvir a sentença, afonso se retirou. Foi a d’água que fez vazar AQUELE POÇO DE DECEPÇOES NO Palcio da jutiça. Revoltado, teria dito, para si mesmo esta frase que ficou conhecida na sua história: MUNDO, EU TE CONHEÇO... ADEUS, TRIBUNAIS.



AFONSO, NO HOSPITAL DOS INCURÁVEIS

Afonso pertenceu ainda como estudante, à congregação dos jovens Nobre (1706-1713) e depois, já formado, a dos Doutores (1714-1716). Nessa confraria, junto com outros jovens, cuidava de 300 doentes do maior hospital de Nápoles, o Santa Maria do Povo, chamado de “Incuráveis”. Arrumava os leitos, dva banhos, cuidava das feriadas, levava as refeições, enfim, prestava qualquer serviço que fosse necessário. Durante a semana os jovens se revezavam e, aos domingos, todos iam ao hospital dos “Incuráveis”.


AFONSO, APÓS A RENÚNCIA

Logo em 1723, entrou no seminário maior de Nápoles como seminarista externo, morando na casa dos pais. Não se afastou dos compromissos anteriores juntos aos doentes que continuava a visita e a tratar regulamente. Entre as pastoral propostas pelo seminário escolheu a das “ Missões Apostólicas”e, como jovem clérigo, participou no ano seguinte, em 1724, da primeira missão em Santo Elói, um bairro muito pobre de Nápoles.


AFONSO E NOSSA SENHORA

A historia da vida de Santo Afonso mostra grandes passos dados no caminho do desprendimento e da doação total. O primeiro deles foi quando deixou os tribunais, abandonou a sua brilhante carreira de advogado; mais tarde, quando colocou a espada de cavaleiro napolitano, símbolo da sua nobreza, aos pés de Nossa Senhora das Mercês, o que significava a renuncia ao mundo. Afonso tinha um amor profundo por Nossa Senhora, onde expressa na sua obra As Glórias de Maria.


AFONSO E OS POBRES

Em 1723, devido a uma séria enfermidade, foi descansar com mais cinco jovens padres, amigos inseparáveis, em Amalfi. No caminho, o roteiro é alterados, possivelmente, por inspiração divina, e resolveram ir para santa Maria dei Monti, juntos a Scala. Todas as que se tem dessa área é que era de uma beleza paradisíaca. Região montanhosa, a mais de 1.000 metros de altura, onde moravam pessoas muito pobres, especialmente pastores e camponeses. Assim, foram os pobres interioranos, camponeses, pastores, agricultores, discriminados e necessitados de socorro espirituais que passaram a ser o preocupação de Afonso, e, entre eles, sentiu de perto a presença do Cristo Redentor.





AFONSO, PADRE E MISSIONÁRIO

Em 21de dezembro de 1926, aos 30 anos, Afonso recebeu o sacramento da Ordem na pequena capela de Santo Ângelo. Celebrou a sua primeira missa no dia seguinte, ajudado pelo irmão Antonio, já sacerdote. A atuação do pastor Pe. Afonso já se estendia a vários bairros pobres de Nápoles, inclusive atingindo os grupos miseráveis chamados de “Lazzaroni”. Conversa, consola, prega o Evangelho, converte.
A atuação de Afonso como missionário começou em Nápoles logo após a sua ordenação. Lá iniciou os trabalhos pastorais entro os pobres e descobriu que o seu caminho seria junto ao povo humilde, carente de assistência material e espiritual. Desde então comprometeu-se a estar ao lado daqueles a quem Deus amava e não eram amados pelo homens.


AFONSO E AS CAPELAS VESPERTINAS

As “Capelas da Noite” assim chamadas porque, ao finzinho da tarde, quando terminava o turno de trabalho, todos, homens e mulheres de profissão diversas como carpinteiros, pedreiros, carregadores, domésticas, humildes donas de casa, “Lazzaroni”, reuniam-se para rezar, cantar, ouvir Pe. Afonso e outros que, a essa missão evangelizadora, foram se agregando, tanto padres quanto leigos.


AFONSO E A FUNDAÇÃO

Quando Afonso, convicto da sua entrega total a Deus e os pobres, partiu para Scala, já decidido que lá criara uma ordem religiosa a fim de levar adiante o seu ideal evangelizador. Naquele tempo então, nem de longe imaginaria o alcance da sua congregação, fundada tão humildemente numa região paupérrima, contando apenas com a presença de cinco padres, um bispo, Dom Tomás Falcóia, que presidiu a cerimônia e foi o primeiro diretor da ordem, algumas freiras, entre elas, Maria Celeste Crostarosa, grande incentivadora de Afonso naquele empreendimento.


AFONSO E SUA CONGREGAÇÃO

A Congregação do Santíssimo Redentor, nasceu a 09 de novembro de 1732, logo após a chegada de Afonso a Scala, teve sua finalidade definida pelo seu criador em um texto quem escreveu em setembro de 1733:
O único fim do nosso Instituto é a obra das missões. Esta obra omitida ou mal feita, o instituto pára de viver.
Graças a Deus não parou, foi oficialmente reconhecida pelo Papa bento IV, em 1749, dezessete anos após a sua criação, quando já estavam ordenados 34 redentoristas.


AFONSO, ESCRITOR, CONFESSOR E MORALISTA

Quando suas energias de missionário incansável já estavam abaladas em conseqüência da idade e de uma saúde frágil, ele transferiu o vigor da sua fé e das suas convicções para os livros que escreveu. Somam suas convicções para os livros que escreveu. Somam-se 111 obras produzidas durante trinta anos, e foi tido como o melhor prosador religioso da Itália no século XVIII. Entre as publicações destaca-se a Teologia Moral, considerada da maior importância e que causou grande polêmica entre ele e vários dos seus contemporâneos.Completou a sua teologia moral escreveu a Prática para o confessor, a fim de orientar aqueles que, em nome de Deus, têm o poder de absolver ministros da misericórdia e não da justiça. A sua obra, a Teologia Moral, lhe deu o titulo de Doutor da Igreja que foi concedida por Pio IX, em março de 1871. Mais tarde, em 1950, Pio XII o proclama padroeiro dos confessores e Moralistas.


AFONSO, BISPO

Aos 66 anos de idade, Afonso Maria de Ligório, torna-se bispo pela graça de Deus e da Santa Sé Apostólica, deixando a congregação após 30 anos para servir a Deus como Bispo.
Como Bispo de Santa Ágata, perseguiu implacavelmente o erro onde ele se encontrava, até nos últimos refúgios. Era doce e paciente quando se tratava de injúrias pessoais, mas sentia em si vivamente a afronta a Deus e o dano causado às almas, e agia em conseqüência. Em dois anos a diocese sofreu uma transformação completa. A piedade reentrava nos santuários, a palavra apostólica nas cátedras e a ciência nos confessionários.


O SANTO AFONSO

No dia 1° de agosto de 1787, com o crucifixo e a imagem de Nossa Senhora em suas mãos, Santo Afonso partiu para o verdadeiro encontro com Aquele a quem tanto amou.
Afonso é Beatificado em setembro 1916, canonizado no dia 26 de maio de 1916, canonizado no dia 26 de maio de 1839.


MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS

A igreja missionária de Santo Afonso não tem fronteiras, não tem teto fixo, chão definido, paredes que limitem seu espaço. Cumpre o que disse Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura. (Mc. 16,15).
Já se passaram mais de dois séculos e meio da Congregação do Santíssimo Redentor, C.Ss. R, hoje, os missionários Redentoristas estão presentes nos quatros cantos do planeta. Enquanto Afonso viveu, a sua congregação cresceu com ele engatinhando, andando, correndo, pregando pela Itália Foi sendo construída pelo mundo por onde transitam hoje a missão populares redentoristas, através da Europa, Ásia, África, Américas e Austrália. Nos cinco continentes estão estabelecidas Províncias e Vice-provincia do Santíssimo Redentor.

* História do Ìcone.


Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A História do Ícone

Muitos nomes me têm sido dados. Fui chamada a "Virgem da Paixão". "a Madona de ouro", "a Mãe dos Missionários redentoristas", "a Mãe dos lares católicos".
O nome que eu mesma escolhi é "Mãe do Perpétuo Socorro". Este é também o nome pelo qual o Papa Pio IX pediu aos Missionários redentoristas que me fizessem conhecida.
Minha história é a história de como o Céu orienta os acontecimentos humanos para os desígnios divinos. É uma história que parece complicada e aventureira, mas, vista 'do alto', é uma linha simples, reta, traçada através da história humana.
É a história de um artista desconhecido, um ladrão arrependido, uma menina curiosa, uma igreja abandonada, um religioso idoso e um Papa.
E acima de tudo, é a história da minha presença na vida apostólica dos Missionários da Congregação do Santíssimo Redentor.

O comerciante que roubou "Nossa Senhora"

Ha uma tradição do século XVI que nos fala de um comerciante da ilha de Creta, que roubou um quadro milagroso de uma das igrejas do lugar. Escondeu-o entre suas mercadorias e viajou para o Ocidente. Foi somente pela Providência Divina que ele sobreviveu a uma violenta tempestade e desembarcou em terra firme. Depois de um ano mais ou menos, chegou a Roma com seu quadro roubado.
Foi aí que ele adoeceu mortalmente e procurou um amigo que cuidasse dele. Estando para morrer, revelou o segredo do quadro e pediu ao amigo que o devolvesse a uma igreja. O amigo prometeu realizar o seu desejo mas, por causa da sua esposa, não quis desfazer-se de um tão belo tesouro. O amigo também morreu sem ter cumprido a promessa.
Por último, a Santíssima Virgem apareceu a uma menina de seis anos, filha desta família romana, e mandou-lhe dizer à mãe e à avó que o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro devia ser colocado na Igreja de São Mateus Apóstolo, situada entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João Latrão.
Diz a tradição que, após muitas dúvidas e dificuldades, "a mãe obedeceu e, tendo procurado o sacerdote encarregado da igreja, o quadro foi colocado na igreja de São Mateus, no dia 27 de março de 1499". Aí ele iria ser venerado durante os 300 anos seguintes. Então começa o segundo estágio da historia do ícone, e a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a se divulgar em toda a cidade de Roma.

Três séculos na igreja de São Mateus

A Igreja de S. Mateus não era grande, mas possuía um inestimável tesouro que atraía os fiéis: o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. De 1739 a 1798, a igreja e o convento adjacente estiveram aos cuidados dos Agostinianos irlandeses, que foram injustamente exilados do seu país e usavam o convento como centro de formação para a sua Província romana. Os jovens estudantes encontravam um refúgio de paz junto à Virgem do Perpétuo Socorro, enquanto se preparavam para o sacerdócio, o apostolado e o martírio.
Em 1798, a guerra atingiu Roma e o convento e a igreja foram quase totalmente destruídos. Alguns Agostinianos permaneceram lá por mais alguns anos, mas eventualmente eles também tiveram de ir embora. Alguns voltaram para a Irlanda, outros foram para novas fundações na América, mas a maioria passou para um convento vizinho. Este último grupo levou consigo o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Assim começou o terceiro estágio da história, os "anos ocultos".
Em 1819, os Agostinianos irlandeses se transferiram para a Igreja de Santa Maria in Posterula, perto da ponte "Umberto I" que atravessa o rio Tibre. Com eles foi a "Virgem de São Mateus". Mas como "Nossa Senhora da Graça" era já venerada naquela igreja, o quadro recém-chegado foi posto numa capela interna do convento, onde ele permaneceu, quase desconhecido, a não ser para o Irmão Agostinho Orsetti, um dos jovens frades provenientes de São Mateus.

O Religioso idoso e o jovem coroinha

Os anos corriam e parecia que o quadro que tinha sido salvo da guerra que destruiu a igreja de São Mateus estava para cair no esquecimento.
Um jovem coroinha chamado Michele Marchi visitava muitas vezes a igreja de Santa Maria in Posterula e tornou-se amigo do Irmão Agostinho. Muito mais tarde, o então sacerdote Pe. Michele escreveria:
"Este bom Irmão costumava me falar com um certo ar de mistério e ansiedade, especialmente durante os anos 1850 e 1851, estas exatas palavras: 'Veja bem, meu filho, você sabe, que a imagem da Virgem de São Mateus está lá em cima na capela: nunca se esqueça dela, entende? É um quadro milagroso'. Naquele tempo o Irmão estava quase totalmente cego." O que eu posso dizer a respeito do venerável quadro de 'Virgem de São Mateus', também chamada 'Perpétuo Socorro', é que desde a minha infância até quando entrei na Congregação redentorista sempre o vi acima do altar da capela doméstica dos Padres agostinianos da Província irlandesa em Santa Maria in Posterula, não havia devoção a ele, nem enfeite, nem sequer uma lâmpada para reconhecer a sua presença, ficava coberto de poeira e praticamente abandonado. Muitas vezes, quando eu ajudava a Missa lá, eu olhava para ele com grande atenção."
O Irmão Agostinho morreu em 1853 na venerável idade de 86 anos, sem ter visto realizado o seu desejo de que a Virgem do Perpétuo Socorro fosse de novo exposta à veneração pública. Suas orações e sua ilimitada confiança na Virgem Maria pareciam ter ficado sem resposta.

A redescoberta do ícone

Em Janeiro de 1855, os Missionários redentoristas adquiriram "Villa Caserta" em Roma, fazendo dela a Casa Generalícia da sua Congregação missionária, que se tinha espalhado pela Europa ocidental e América do Norte. Nesta mesma propriedade junto à Via Merulana, estavam as ruínas da Igreja e do Convento de São Mateus. Sem percebê-lo na ocasião, eles tinham adquirido o terreno que, muitos anos antes, tinha sido escolhido pela Virgem para seu santuário entre Santa Maria Maior e São João de Latrão.
Quatro meses depois, foi começada a construção de uma igreja em honra do Santíssimo Redentor e dedicada a Santo Afonso de Ligório, fundador da Congregação. Em dezembro de 1855, um grupo de jovens começava seu noviciado na nova casa. Um deles era Michele Marchi.
Os Redentoristas estavam extremamente interessados na história da sua nova propriedade. Mais ainda, quando, a 7 de fevereiro de 1863, ficaram intrigados com os questionamentos de um pregador jesuíta, Pe. Francesco Blosi, que num sermão falou de um ícone de Maria que "tinha estado na Igreja de São Mateus na Via Merulana e era conhecido como a Virgem de São Mateus, ou mais corretamente a Virgem do Perpétuo Socorro".
Em outra ocasião, o Cronista da comunidade redentorista, "examinando alguns autores que tinham escrito sobre as antiguidades romanas, encontrou referências à Igreja de São Mateus. Entre elas havia uma citação particular, mencionando que naquela igreja (que estava situada na área do jardim da comunidade) havia um antigo ícone da Mãe de Deus, que gozava de 'grande veneração e fama por seus milagres.'" Então, "tendo contado tudo isto à comunidade, começaram a se perguntar onde poderia estar o quadro. O Pe. Marchi repetiu tudo o que ouvira do Irmão Agostinho Orsetti e disse a seus confrades que muitas vezes tinha visto o ícone e sabia muito bem onde se achava."

Os Redentoristas recebem o ícone

Com esta nova informação, cresceu entre os Redentoristas o interesse por saber mais sobre o ícone e por recuperá-lo para a sua igreja. O Superior Geral, Pe. Nicholas Mauron, apresentou uma carta ao Papa Pio IX, na qual ele pedia à Santa Sé que lhe concedesse o ícone do Perpétuo Socorro para ser colocado na recém-construída Igreja do Santíssimo Redentor e de Santo Afonso, localizada perto de onde estava a antiga Igreja de São Mateus. O Papa concedeu a licença e no verso da petição, de próprio punho ele escreveu:
"11 de dezembro de 1865: O Cardeal Prefeito da Propaganda chamará o Superior da comunidade de Santa Maria in Posterula e lhe dirá que é Nosso desejo que a imagem da Santíssima Virgem, à qual se refere esta petição, seja de novo colocada entre São João e Santa Maria Maior; os Redentoristas vão substituí-la por um outro quadro adequado."
Conforme a tradição foi então que o Papa Pio IX disse ao Superior Geral dos Redentoristas: "Fazei-a conhecida no mundo inteiro!" Em janeiro de 1866, os Pes. Michele Marchi e Ernesto Bresciani foram a Santa Maria in Posterula receber o quadro dos Agostinianos.
Começou então o processo de limpeza e restauração do ícone. A tarefa foi confiada a um artista polonês, Leopold Nowotny. Finalmente, no dia 26 de abril de 1866, a imagem era de novo exposta à veneração pública na igreja de Santo Afonso na Via Merulana.
Com este evento, começou o quarto estágio da história: a difusão do ícone no mundo inteiro.

A última restauração do ícone
O ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro após a restauração.
Em 1990, o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi retirado do altar-mor para satisfazer aos muitos pedidos de novas fotografias do ícone. Foi então que o sério estado de deterioração da imagem foi descoberto: a madeira, bem como a pintura, tinha sofrido com as mudanças do ambiente e as primeiras tentativas de restauração. O Governo Geral dos Redentoristas decidiu contratar os serviços técnicos do Museu Vaticano para realizar uma restauração geral do ícone, que eliminasse as rachaduras e os fungos que ameaçavam danos irreparáveis.
A primeira parte da restauração consistiu numa série de raios X, imagens em infra-vermelho, análises qualitativas e quantitativas da pintura e outros testes com raios infra-vermelhos e ultra-violetas. Os resultados destas análises, especialmente o teste de carbono 14, indicaram que a madeira do ícone do Perpétuo Socorro pode ser datada seguramente dos anos 1325-1480.
O segundo estágio da restauração consistiu no trabalho físico de encher as rachaduras e perfurações da madeira, limpar a pintura e retocar as partes afetadas, reforçar a estrutura que sustenta o ícone, etc. Esta intervenção física limitou-se ao mínimo absoluto, porque todo trabalho de restauração, um pouco como a cirurgia em seres humanos, sempre provoca algum trauma. Uma análise artística situou a pigmentação da pintura numa data posterior (após o século XVII); isto explicaria por que o ícone oferece uma síntese de elementos orientais e ocidentais, especialmente nos seus aspectos faciais.



































































































* Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.



A Mensagem do Ícone


Esta amável pintura pode parecer estranha aos olhos ocidentais modernos. Não retrata Maria como uma jovem delicada de olhos melancólicos. Seu olhar direto, seus traços fortes, chamam a nossa atenção. Ficamos impressionados com os detalhes irreais das figuras. Jesus tem o porte de uma criancinha, mas suas feições são as de um menino maior. Maria e Jesus não estão inseridos numa cena, mas flutuam num fundo dourado.
O quadro foi pintado no estilo bizantino da Igreja Oriental. O objetivo desse estilo de arte não é mostrar uma cena ou pessoas bonitas, mas transmitir uma bela mensagem espiritual. Porque o artista está tentando comunicar algo mais glorioso do que qualquer coisa deste mundo, a pintura não é um retrato realista. A pintura bizantina é semelhante a uma porta. Ver uma linda porta é interessante, mas quem é que deseja ficar ali olhando a porta? A gente quer abri-la e entrar por ela! A porta pode ser atraente ou não, mas é apenas uma porta, para nos conduzir a um mundo novo.
É assim que devemos nos aproximar deste quadro. O artista, sabendo que ninguém na terra jamais saberia dizer qual o semblante real de Maria e de Jesus e que a santidade deles nunca poderá ser pintada com meios puramente humanos, retratou sua beleza e a sua mensagem em símbolos.

O que você vê quando olha para este quadro?

Antes de tudo, você vê Maria, porque ela domina o quadro e porque ela olha diretamente para você - não para Jesus, nem para o céu, nem para os anjos aos lados. Ela olha para você, como se quisesse lhe falar uma coisa muito importante. Seus olhos parecem sérios, até tristes, mas chamam a atenção.
É uma mulher importante, de poder e de nobreza. É representada sobre um fundo dourado, símbolo do céu na Idade Média. Traja um manto azul com forro verde e uma túnica vermelha. Azul, verde e vermelho eram as cores da realeza. Somente a Imperatriz podia usar essas cores.
A estrela de oito pontas sobre a sua fronte foi provavelmente acrescentada por um artista posterior, para representar o conceito oriental de que Maria é a estrela que nos guia até Jesus. Para reforçar o simbolismo, há uma cruz ornamental de quatro pontas no seu véu, à esquerda da estrela.
As letras acima da sua cabeça a proclamam Mãe de Deus (em grego).
Olhando para o quadro, sentimos que ela tem poder para interceder por nós no céu.
O olhar de Maria se dirige para você, mas seus braços seguram Jesus. Nos ícones bizantinos, Maria jamais é representada sem Jesus, porque Jesus ocupa o centro da nossa fé. Também Jesus veste as roupas da realeza. Somente o imperador podia usar a túnica verde, a faixa vermelha e o brocado de ouro representados na pintura. As iniciais gregas à direita do Menino e o seu halo ornado com uma cruz proclamam que ele é "Jesus Cristo".




Jesus não está olhando para nós, nem para Maria, nem para os anjos. Embora ele se agarre à sua mãe, seu olhar é distante, olha para alguma coisa que não podemos ver - algo que o fez voltar-se tão rápido para a sua mãe, que uma das suas sandálias quase caiu, algo que o faz agarrar-se a ela buscando proteção e amor.
O que teria assustado tanto o menino, o próprio Filho de Deus?
As figures que pairam de ambos os lados de Jesus e de Maria - identificadas pelas letras gregas acima deles como sendo os Arcanjos Gabriel e Miguel - nos dão a resposta. Em vez de portarem harpas ou trombetas de louvor, trazem os instrumentos da Paixão de Cristo.
À esquerda, Miguel segura uma urna contendo o fel que os soldados ofereceram a Jesus na cruz, a lança que atravessou seu lado e a vara com a esponja.


À direita, Gabriel carrega a cruz e quatro cravos. Jesus ficou conhecendo uma parte do seu destino - o sofrimento e a morte que o esperavam. Embora sendo Deus, ele também é humano e temeroso diante do seu terrível futuro. Voltou-se para a sua mãe, que o segura firme neste momento de pânico, do mesmo modo que ela estará a seu lado na vida e na morte. Ela não pode evitar seu sofrimento, mas lhe dá seu amor e seu conforto.




Então por que Maria está olhando tão atentamente para nós em vez de olhar para o seu filho necessitado? O seu olhar nos leva para dentro da história, nos torna parte da pintura e da dor. O seu olhar nos diz que, assim como Jesus voltou-se para a sua mãe e encontrou refugio, assim também podemos nos dirigir a Maria.
A sua mão não segura as mãos do filho assustado num aperto protetor, mas permanece aberta, convidando-nos a pôr as nossas mãos na sua, unindo-nos a Jesus.
Maria sabe que há muitas coisas em nossas vidas que são perigosas e terríveis, e que precisamos de alguém a quem procurar nas horas de sofrimento e de pavor. Ela nos oferece o mesmo conforto e o mesmo amor que deu a Jesus. Ela nos fala para nos dirigirmos a ela imediatamente como fez Jesus, tão rápido que nem nos devemos preocupar com o que vestimos, ou como vamos; o importante é chegar até ela.
O que você ainda está esperando?




Novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Canto Inicial: Ó Mãe do Perpétuo Socorro
Dirigente: Aqui reunidos para honrar nossa Mãe, nosso Perpétuo Socorro, fiquemos de joelhos. Lembremos como Maria tem ajudado tanta gente. Toda a sua vida foi uma lição de amor.
Todos: Mãe do Perpétuo Socorro, encontramos hoje tamanhas dificuldades. O vosso quadro nos fala tanto a vosso respeito. Ele nos recorda o interesse pelo próximo, o auxílio aos necessitados. Ajuda-nos a entender que a nossa vida pertence aos outros, como também eles nos pertencem. Maria, modelo de amor cristão, sabemos que não somos capazes de curar todo doente, de resolver todo problema. Com a graça de Deus, porém, queremos fazer o possível. Sejamos verdadeiras testemunhas para o mundo de que o amor mútuo tem real valor. Que as nossas ações de cada dia proclamem quão profundamente as nossas vidas se deixam modelar pela vossa, ó Mãe do Perpétuo Socorro.
Dirigente: Maria, vós sois mulher de fé inabalável. Jamais vacilou vossa fé em Jesus. Modelo de todos os que crêem, rogai por nós ao Espírito Santo. Ajudai-nos não só a aceitar tudo o que vosso Filho nos ensina, mas também a colocar em prática o seu ensinamento.
Todos: Mãe do Perpétuo Socorro, quando criança, Jesus corria até vós para receber conforto e segurança. Não vistes nele apenas uma frágil criança: movida pelo Espírito Santo aceitastes Jesus como o Filho do Altíssimo, o Messias tão longamente esperado. Fazei-nos seguir o vosso exemplo de fé, ajudai-nos a reconhecer Jesus naqueles que encontramos, especialmente nos pobres e solitários, nos doentes e idosos. Fazei-nos recordar sempre, querida Mãe, que tudo quanto fizermos ao menor dos nossos irmãos, nós o fazemos ao vosso amado Filho. Que as palavras dele vivam em nossos corações e influenciem nossas vidas e as vidas das pessoas que encontramos.
Dirigente: Rezemos para sermos abertos à Palavra de Deus.
Todos: Maria, mulher de fé, considerastes e guardastes no coração o sentido das palavras e das ações de Deus. Generosamente respondestes à sua Palavra com a fé. Ao ouvirmos a Palavra de Deus, ajudai-nos a sermos atentos à sua mensagem. Que o Espírito Santo ilumine nossa inteligência e nos dê a coragem de pôr em prática estas palavras.
Dirigente: Fiquemos de pé e apresentemos a Deus nossos pedidos. Concedei sabedoria e discernimento ao Santo Padre, o Papa N., ao nosso Bispo N., a nossos sacerdotes e a todos os chefes da nossa nação, do estado e do município.
Todos: Interceda por nós vossa Mãe, Senhor.
Dirigente: Concedei a paz e a unidade a todo o mundo, especialmente a nossos lares e famílias.Todos: Interceda por nós vossa Mãe, Senhor.
Dirigente: Fazei que os jovens respondam generosamente ao chamado do Espírito Santo, aprofundando sua fé e escolhendo sua vocação na vida.
Todos: Interceda por nós vossa Mãe, Senhor.
Dirigente: Dai-nos constante saúde de corpo e alma e ajudai os doentes, especialmente a recuperar a saúde conforme vossa santa vontade.
Todos: Interceda por nós vossa Mãe, Senhor.
Dirigente: Concedei o descanso eterno a todos os nossos falecidos, especialmente e às almas de todos os fiéis falecidos
Todos: Interceda por nós vossa Mãe, Senhor.
Dirigente: Em silêncio, apresentemos nossos pedidos pessoais à nossa Mãe do Perpétuo Socorro.Dirigente: De joelhos, continuemos nossa oração:
Todos: Maria, humilde serva do Senhor, precisamos do vosso exemplo hoje para descobrir a vontade de Deus em nossas vidas. Vós sempre destes a Deus o primeiro lugar na vossa vida. Como meditastes a divina palavra no coração, ajudai-nos a buscar em tudo o que fazemos o plano de Deus. Dai-nos a convicção de que nada é mais importante do que fazer a vontade do nosso Pai celeste. Fazei que passemos cada momento procurando o seu amor e o seu agrado. Ajudai-nos a seguir o vosso exemplo, proclamando: Estou a serviço do Senhor: eu quero o que Deus quer, quando e como ele quer, e porque ele o quer.
Dirigente: Mãe do Perpétuo Socorro, o vosso quadro nos lembra que temos de carregar nossa cruz como Jesus o fez. Com coragem, ele enfrentou a injustiça, o abandono e a traição, a dor e o sofrimento, até mesmo a morte de um criminoso.
Todos: Maria, para vós olhamos como nosso modelo de coragem no sofrimento. Participastes do sofrimento e da morte do vosso Filho. Agora participais da sua Ressurreição. Nós também, participamos da cruz de Cristo, e um dia, como vós, vamos participar plenamente da sua Ressurreição. Tornai-nos pacientes no sofrimento, e confiantes no amor carinhoso do nosso Pai celeste. Experimentem o poder salvador do vosso Filho todos os que sofrem no corpo ou na alma. Ajudai-nos a seguir o seu exemplo, e por ele, com ele e nele, recomendar-nos à bondade do nosso Pai celeste.
Dirigente: Peçamos a Maria que guarde nossas famílias.
Todos: Mãe do Perpétuo Socorro, abençoa as nossas famílias com o vosso terno e maternal amor. Que o sacramento do matrimônio promova uma crescente união entre os esposos, para que sejam sempre fiéis e se amem mutuamente como Cristo nos ama. Ajudai a todos os pais e mães para que orientem com amor os filhos que Deus lhes confiou. Sejam sempre modelos de verdadeira vida cristã. Ajudai todos os filhos a amar e respeitar seus pais. Ensinai a todos o valor do matrimônio cristão e da vida de família. Dai-nos senso de responsabilidade, para que façamos habitar em nossos lares o amor e a paz. Maria, nosso modelo, ajudai todas as famílias a crescer diariamente no genuíno amor a Deus e ao próximo, de modo que a justiça e a paz floresçam por toda a parte na família humana.
(O seguinte Ato de Consagração deve ser rezado na primeira semana do mês. Nas outras, saltam-se os dois parágrafos seguintes.)
Dirigente: Renovemos nosso Ato de Consagração.
Todos: Em união com os membros da Confraria de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, aqui e em todo o mundo, nós nos consagramos ao vosso serviço. Prometemos renovar essa consagração uma vez por mês e receber freqüentemente os sacramentos. Pedimo-vos que nos obtenhais a graça de imitar o vosso grande servo, Santo Afonso, no seu amor a vós e ao vosso Filho.
Dirigente: Desde o primeiro momento da sua existência, o Espírito Santo encheu Maria com o seu amor. Pelo seu poder, ela tornou-se a Virgem Mãe de Deus. Pelo mesmo Espírito Santo, ela tornou-se a perfeita esposa, a Mãe perfeita. Que nós imitemos a sua generosidade, a sua abertura ao Espírito Santo. Rezemos:
Todos: Vinde, Espírito Santo, enchei os nossos corações com a vossa alegria e a vossa paz, com vosso poder e vosso amor, com a vossa constante presença dentro de nós.
Dirigente: Recebei o Espírito Santo. Que ele esteja convosco para vos fortalecer, acima de vós para vos proteger, à vossa frente para vos guiar, dentro de vós para tomar posse de vós inteiramente. Pelas preces de nosso santo padroeiro, Santo Afonso, pela intercessão de Maria, Mãe do Perpétuo Socorro, pelos méritos de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, presente no Santíssimo Sacramento do altar, que a bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e convosco permaneça para sempre.
Todos: Amém.
Canto Final
































* Santas Missões Redentoristas.



* No ano de 1990, foi pregada a primeira missão pela equipe missionária da Bahia, com meios e recursos próprios, na Paróquia de Conceição de Feira ( Diocese de Feira de Santana-BA). O esquema foi o mesmo utilizado pelas Províncias de São Paulo e Goiás.
Atualmente, a equipe missionária permanece fortalecida com apoio dos missionários leigos.


* No ano de 2005, foi criado pela equipe missionária o JOMIR, ( Jovens Missionários Redentoristas), trabalho para acompanhar a juventude.


JOMIR 2006 - Salvador -BA





Fonte: Pe. Francisco Micek, C.Ss.R.










































* Formação e PJVR.



* No ano de 1977, iniciou a Pastoral Vocacional Redentorista. Pe. Francisco Micek foi nomeado promotor vocacional. Em Agosto do mesmo ano, houve um encontro vocacional em Bom Jesus da Lapa, com a presença de 10 jovens.


Encontro vacacional em Bom Jesus da Lapa - 2006

* Enquanto se sonhava com o seminário da Missão Redentorista da Bahia, mandavam os jovens vocacionados para a Província de São Paulo. Foram os confrades da Província de São Paulo que ajudaram de maneira decisiva no princípio do processo de atendimento aos vocacionados.

* No dia 19 de março de 1981, aconteceu a solene inauguração de abertura da Casa de formação São Clemente, no bairro dos Barris, em Salvador. Transferindo a formação de São Paulo para Salvador e esta iniciou-se com sete estudantes de filosofia e um de Teologia. A eucaristia, concelebrada, por todos os padres da missão foi presidida por Dom Tomás Murphy, C.Ss.R, Bispo auxiliar de Salvador.
Atualmente, a comunidade São Clemente é a casa Provincial e da equipe missionária.

* Entre os anos de 1985 e 1986, realizou-se a construção de uma nova casa,no bairro dos Barris em Salvador. Assim,
no início do ano de 1987, foi inaugurada passando a ser comunidade dos postulantes:
“ Comunidade Vocacional Santo Afonso”.
Deixando de ser casa de formação em 2006, torna-se o Centro Missionário Redentorista.
* O Seminário BEATO GASPAR, iniciou-se em fevereiro de 1994, em Bom Jesus da Lapa – BA, para acolher os aspirantes, e permanece até os dias atuais.

* No dia 06 de fevereiro de 1995, foi inaugurada a casa de teologia: “Comunidade São Geraldo”, bairro de Pituaçu-Salvador.Atualmente, casa de filosofia.

* No início do ano de 2007, foi transferida a formação dos teólogos para a comunidade Dom Muniz, em Belo Horizonte-MG, parceria com a Província do Rio de Janeiro.
* A etapa de formação do noviciado da Bahia, inicialmente foi realizado na Província de São Paulo, em Tiétê, depois transferido para Goiás, atualmente é realizado no Noviciado Interprovincial São Geraldo em Campina Grande-PB.
* Para desenvolver um melhor trabalho vocacional na Vice-província da Bahia, foi lançado em novembro de 2007, O projeto “Pró-vocações”, com o intuito de promover uma cultura vocacional na Vice-Província.

Fonte: Pe. Francisco Micek, C.Ss.R.



* Missionarios Leigos e meios de Comunicação.



No ano de 1993, iniciou o primeiro curso de formação para missionários leigos. E a partir de 1995 até a data atual, fazem e/ou renovam o seu compromisso. Temos na Vice-província da Bahia, mais de 80 missionários leigos, nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Bom Jesus da Lapa, Porto Seguro e Senhor do Bonfim.















Comunicação


Gráfica Bom Jesus


* No ano de 1976, começou a funcionar a Gráfica Bom Jesus. As primeiras máquinas da Gráfica foram adquiridas em Aparecida-SP, e, tratavam-se de equipamentos antigos e ultrapassados, mas, a partir de 2002, foram compradas máquinas modernas, e a mudança de quase todos os funcionários.
A Gráfica entrou numa nova fase de desenvolvimento.





Rádio Bom Jesus AM
A rádio “ Bom Jesus AM”, vinculada à diocese de Bom Jesus da Lapa, foi fundada no dia 15 de setembro de 1982. Os redentoristas sempre marcaram presença.
Em 1996, um confrade redentorista assumiu a administração.




Em 2006, os missionários redentoristas de Salvador, assumiram aos sábados, um programa missionário na rádio Excelsior da Bahia, que pertence a Arquidiocese de Salvador.

















* Onde Trabalhamos?



Santuários e Paróquias


Bom Jesus da Lapa


* O Santuário do Bom Jesus da Lapa fica aos cuidados dos Missionários Redentoristas da Vice-província da Bahia.


* Além dos trabalhos dos missionários redentoristas no santuário do Bom Jesus da Lapa, também são responsáveis pela Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na cidade da Lapa, onde em 2004, começou a ser construída pelos missionários redentoristas, a Catedral da Diocese de Bom Jesus da Lapa.

Conheça mais da história do santuário, acesse:




Nossa Senhora D'Ajuda



A última frente missionária aceita pelos missionários da Bahia foi o santuário de Nossa Senhora D’Ajuda, em Porto Seguro-BA.
O Primeiro santuário mariano do Brasil.




Além do Santuário Nossa Senhora D’Ajuda, também os missionários redentoristas são responsáveis pela Paróquia de Nossa Senhora D’Ajuda, em Arraial D’Ajuda, Porto seguro-BA.



Ressurreição do Senhor


* No ano de 1975, surge a primeira fundação em Salvador, uma pequena Paróquia da Ressurreição do Senhor. Dado o decreto no dia 08 de dezembro de 1975, pelo Provincial de Varsóvia.

* No coro da igreja de São Lázaro foi fundada a comunidade Redentorista, onde, até hoje, os missionários redentoristas residem.

* Atualmente, a Paróquia tem cinco comunidades e uma Matriz Moderna, inaugurada em 2000, no bairro de Ondina em Salvador.

Igreja de São Lázaro


Conheça melhor a história, acesse: www.ressurreicaodosenhor.com.br



Senhor do Bonfim


* No dia 17 de fevereiro de 1991, oficialmente foi instalada a comunidade redentorista, em Senhor do Bonfim. A tomada de posse da nova Paróquia de Senhor do Bonfim, aconteceu no primeiro domingo da Páscoa, dia 31 de março de 1991.


Frente Missionária

Nossa Senhora das candeias


No dia 06 de fevereiro de 1995, foi inaugurada a casa de teologia: “Comunidade São Geraldo”, bairro de Pituaçu-Salvador.Atualmente, casa de filosofia.

Como também é realizada a pastoral neste bairro que iniciou antes da construção da casa de formação.


Fonte: Pe. Francisco Micek, C.Ss.R.









* Vice-Província da Bahia




* No mês de março de 1989, O Pe. Geral Juan Maria Lasso de la Veja, juntamente com seu conselho, instituiu a nova Vice-Província da Bahia. A solenidade de promulgação aconteceu no dia 09 de novembro de 1992, em Bom Jesus da Lapa.






* Nos dias 12 a 17 de novembro de 2007, em Salvador foi realizado o VI Capítulo da Vice-província da Bahia






Fonte: Pe. Francisco Micek, C.Ss.R.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

* Missionários Redentoristas na Bahia.




1935


* Na Bahia, os primeiros redentoristas assumiram a pastoral no Santuário do Senhor do Bonfim 1935, em Salvador. Foram os redentoristas holandeses que pregaram as Santas Missões em muitas paróquias.


1956-1972


* No dia 6 de maio de 1956, chegaram a Bom Jesus da Lapa dois missionários redentoristas da Vice-província Nordestina: Pe. Teofânio Stallaert e Pe. Pedro Canísio de Groot, holandeses, para assumir o trabalho pastoral no Santuário e na região composta de vários municípios.
Durante dezesseis anos, trabalharam em Bom Jesus da Lapa dezenove redentoristas holandeses da vice-Província Nordestina (quinze padres e quatro irmãos religiosos) e um padre brasileiro (Pe. Victor Rodrigues). Desde a sua chegada, os redentoristas realizaram a obra evangelizadora com verdadeiro zelo apostólico e com preocupação de melhoramentos no santuário.
No ano de 1972, os redentoristas da Vice-Província Nordestina deixaram a Lapa porque não tiveram confrades suficientes para atenderem ao trabalho pastoral que aumentava cada ano. Dirigiram-se então, ao Governo Geral da Congregação, em Roma, solicitando a vinda dos redentoristas de outra província, deixando muitas construções.

Pe. Teofânio Stallaert C.Ss.R.



Padres: Clemente,Victor e Lamberto - Bom Jesus da Lapa-BA



1965
* No ano de 1965, os redentoristas canadenses trabalharam na cidade de Juazeiro-BA, não permaneceram muito tempo.

1972...


* O Governo Geral pediu colaboração aos redentoristas da província de Varsóvia (Polônia). Enviando quatro para formarem o grupo missionário da Bahia.




*No dia 08 de dezembro de 1972, o Geral da Congregação, Pe. Tarcísio Ariovaldo Amaral, criou a nova entidade Jurídica: Missão Redentorista da Bahia.



Fonte: Pe. Francisco Micek, C.Ss.R.

* Congregação Redentorista.

A Congregação dos Missionários Redentoristas foi fundada por Santo Afonso de Ligório, em 1732. O seu nome vem da palavra REDENTOR. Afonso tinha uma grande devoção a Jesus Crucificado que, pela sua Cruz e Ressurreição, nos resgatou dos nossos pecados. Para que todos os homens e mulheres pudessem conhecer o amor que Jesus, O Redentor, tem por todos, Afonso reuniu vários sacerdotes e alguns leigos numa comunidade, com a finalidade de pregar a redenção de Jesus Cristo. Esta pregação foi dirigida de maneira especial aos mais pobres e esquecidos da sociedade.
As constituições redentoristas dizem: “A Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por Santo Afonso, é um instituto religioso missionário, cuja finalidade é seguir o exemplo de Jesus Cristo no pregar a Palavra de Deus aos pobres, como ele disse de si mesmo: “Enviou-me para evangelizar aos pobres” (Lc 4. 18).
Quais eram os pobres da época de Afonso? Os pobres daquele tempo eram os que formavam a classe inferior da população, principalmente os de origem rural do reino de Nápoles (no sul da Itália) , aos quais, geralmente, não chegava a Palavra de Deus, porque não havia ninguém que a pregasse. A esses homens, concretamente, Afonso queria prestar a sua ajuda através da Congregação dos Missionários Redentoristas. Os pobres do tempo de Santo Afonso eram como rebanho sem pastor.
Por que não se pregava aos pobres? Os sacerdotes, na sua maioria, viviam nas cidades grandes e se dedicavam às classes mais privilegiadas. O trabalho com os pobres era demasiadamente difícil e mal remunerado. Por sua vez, o povo pobre não entendia as difíceis e sofisticadas pregações dos sacerdotes. Afonso, com toda energia, tomou um rumo totalmente oposto. Começou a pregar aos pobres e humildes numa linguagem acessível a todos. “Todo pregador que prega a si mesmo, diz Santo Afonso, produz um dano muito grande à Igreja. Seria melhor que a Congregação deixasse de existir de que permitir a introdução dessa maldita peste: a ambição do pregador em falar em linguagem elevada”.
As sementes do evangelho, jogadas por Santo Afonso, começaram a germinar. Numerosos padres diocesanos se juntavam a Afonso para pregar a Boa Nova aos mais necessitados. O Papa Bento XIV, vendo os benefícios que a nova Congregação trazia apara a igreja, aprovou, oficialmente, o Instituto dos Missionários redentoristas em 1749.Crescimento da Congregação

A expansão da Congregação, para além da Itália, foi realizada por um grande santo redentorista: Pe. Clemente Hofbauer. Este juntamente com o confrade Pe. Tadeu Hubl viajou até a Polônia onde, na capital, Varsóvia, deu início a seu trabalho missionário. Esta iniciativa de levar a Congregação para fora da Itália, mesmo difícil, finalmente deu certo; começou a aumentar e florescer. Surgiram novas comunidades redentoristas em vários países da Europa e, aos poucos, no mundo inteiro.
Para o Brasil, a Congregação Redentorista foi trazida pelos padres holandeses. Em abril de 1894, foi fundada a primeira comunidade redentorista em Juiz de fora - MG. Poucos meses depois, vieram os redentoristas da Baviera (Alemanha), dando início à grande Província de São Paulo, começando o seu trabalho em Aparecida - SP e em Goiás.
Hoje, o número de redentoristas no mundo inteiro chega a aproximadamente seis mil. Trabalham em quase oitenta paises, em todos os continentes: Europa, Ásia, América do norte, América Latina.
Fonte: Pe. Francisco Micek, C.Ss.R.